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  • Previsivelmente Irracional - Dan Ariely

    Você prefere ganhar um vale-presente da Amazon de US$10 completamente grátis , ou pagar US$7 por um vale de US$20? Se você é como a maioria das pessoas, escolheu o primeiro - sem fazer a conta de que, no segundo, você está levando US$13, obviamente mais do que os US$10. Mas porquê?  Porque o primeiro é grátis.  O “Zero Price Effect” (Efeito do Preço Zero) é um fenômeno psicológico observado em comportamento do consumidor, no qual itens oferecidos gratuitamente são percebidos como muito mais valiosos do que aqueles que têm um custo - mesmo que seja um preço muito baixo ou ofereça maiores vantagens. Quando avaliamos comprar ou não alguma coisa, levamos em conta os prós e contras. Mas quando alguma coisa é de graça, não enxergamos os contras - e acabamos achando que o que ganhamos “de graça” é mais valioso do que de fato é.  É como se essa sensação de alegria de ganhar alguma coisa de graça tomasse conta - e parássemos de raciocinar.   Precisamos mesmo levar pra casa todos os brindes da feira? Comprar 2 de alguma coisa que usamos pouco, só pra ganhar o terceiro? Aumentar o tamanho da cesta só porque o frete é grátis a partir de determinado valor? Nós seres humanos não gostamos de perder - e quando alguma coisa é de graça, temos a sensação de que não estamos perdendo nada. Encaramos até fila pra pegar alguma coisa de graça - do panetone no Natal do shopping às amostras grátis nas feiras e congressos - como se o nosso tempo não tivesse também um custo…      Esse é só um dos muitos tópicos da nossa irracionalidade tratados por Dan Ariely em seu livro “Previsivelmente Irracional”, um clássico da economia comportamental.  Reli semana passada essa edição revisada e ampliada - e ontem mesmo já apliquei não trazendo pra casa alguns dos brindes do evento em que estive. E não é que pegar o metrô com a mochila mais leve foi melhor que trazer as coisas pra casa?    Link Amazon: https://amzn.to/4eclrHy

  • Disappointing Affirmations - Dave Tarnowski

    "Ninguém está vindo te salvar. Você é o adulto. Sinto muito." Essa é uma das frases "motivacionais" do livro "Disappointing Affirmations", do  Dave Tarnowski .  Quem me conhece sabe que já há alguns anos estudo Psicologia Positiva e Felicidade - e sou super a favor de mantermos a energia positiva, mesmo nos momentos mais difíceis.  Mas de vez em quando, o que a gente precisa mesmo é de uma chacoalhada - e esse livro traz exatamente isso.  É como um livro de auto-ajuda, cheio de imagens bonitas e frases de efeito - mas ao contrário de empatia e conforto, o livro traz, com bom humor, aquele "tapa na cara" (metafórico!) pra gente mudar de atitude.  Separei algumas frases aqui: "Não deixe ninguém falar que você não é capaz de alguma coisa. Você já tem as suas inseguranças para isso!" "Pare de se preocupar com o que as outras pessoas pensam. Você já viu as outras pessoas? Elas são péssimas!"  "Deixe o passado para trás. Você está perdendo a oportunidade de criar novos arrependimentos."  Enquanto o livro não sai em português, vale seguir a conta  hashtag#disappointingaffirmations  na rede ao lado! E no melhor estilo  hashtag#piscologiapositiva , como o próprio autor diz na intro do livro, nada como saber que outras pessoas sentem as mesmas inseguranças, ansiedades e tristezas pra gente se sentir menos sozinho!

  • QUANDO: os segredos científicos do timing perfeito - Daniel H. Pink

    Como você usa o seu tempo? Quando leu essa pergunta, você provavelmente achou que esse post seria sobre priorização ou produtividade. Eram as duas coisa que me vinham à mente também - até ler “QUANDO: os segredos científicos do timing perfeito” , do Daniel H. Pink.  O livro adiciona uma terceira camada a essa discussão: a questão do timing. O autor fala sobre como os ritmos naturais do nosso corpo, conhecidos como cronotipos , e os ciclos diários de produtividade afetam nosso desempenho e bem-estar. Usando como base pesquisas em psicologia, biologia e economia, ele demonstra que escolher o momento certo (o “quando”) pode ser tão importante quanto o “que” e o “como”. Nosso dia é dividido em três fases principais: pico (“peak”), through (“vale”) e rebound (“recuperação”).  Para a maioria das pessoas, o pico acontece durante a manhã, hora em que temos mais energia e estamos com a cabeça mais “preparada” para tarefas desafiadoras e que exigem mais foco. É a hora certa para escrever um briefing mais técnico para um novo projeto ou trabalhar em uma planilha complexa.  A parte da tarde tende a ser um “vale”: ideal para tarefas mais rotineiras e de menor complexidade, como responder emails ou organizar arquivos. No final do dia, a energia volta, timing ideal para tarefas que exigem mais criatividade, como discutir uma nova campanha.  Essas fases são comuns a pessoas em todo o mundo, mesmo em diferentes culturas. Mas existem pessoas que têm o ciclo “inverso”. Por exemplo, as “corujas” geralmente têm sua capacidade analítica mais forte à noite, e são mais criativas pela manhã.  Conhecer nosso cronotipo, e ajustar a nossa rotina para tirar o máximo proveito do nosso tempo é um dos grandes segredos da produtividade.   E por fim, a dica mais óbvia, repetida em praticamente todos os livros sobre produtividade e gestão de tempo (e que mesmo assim, volta e meia não obedecemos): a importância das pausas. Pequenos momentos de descanso ao longo do dia ajudam a evitar o esgotamento mental.  #Produtividade #GestãoDeTempo #Neurociência PS: O livro ficou assim detonado porque tomou um banho de uma garrafinha de água que abriu na bolsa. A piada pronta sobre estar no lugar errado na hora errada!

  • Klara e o Sol - Kazuo Ishiguro

    O que é ser humano? Depois de uma chuva de críticas online, na semana passada o Google tirou do ar nos Estados Unidos o comercial “Dear Sydney”, em que um pai pede ajuda ao #gemini para escrever uma carta da filha para uma atleta olímpica.  Os ataques ao comercial vão da importância de estimular as crianças a se expressarem ao medo de sermos todos substituídos por IAs. Daquelas discussões que têm tantas camadas que merecem não um post, mas uma tese de dissertação (ou pelo menos umas boas horas de conversa!). Afinal, o que faz de nós humanos?   Essa reflexão me veio também quando li “Klara e o Sol”, de Kazuo Ishiguro. Apesar de ser uma história de ficção (ficção científica distópica, para ser bem precisa), é difícil não refletir sobre quão próximos estamos dessa realidade.  A história se passa em um mundo em que as crianças (das famílias ricas, claro!) são modificadas geneticamente para serem mais inteligentes. Elas frequentam escolas virtuais, com pouquíssimo contato com outras crianças. Fica então aos AAs, robôs autônomos que aprendem através da observação, o papel de serem companheiros e melhores amigos dessas crianças.   É da perspectiva de Klara, uma dessas robôs, que a história é contada. Sem mais detalhes para não dar spoilers (como é difícil escrever sobre ficção sem estragar a supresa!). Só vou dizer que é impossível não se emocionar com a ingenuidade e a literalidade com que a pequena robô aprende sobre o mundo e sobre os humanos.  Esse é um daqueles livros que você devora em poucos dias - mas que fica semanas refletindo. Se uma IA consegue aprender nossos hábitos, nossa personalidade e nossos sentimentos, o que é que nos faz humanos?  PS - Se você já leu, recomendo o episódio sobre esse livro no Podcast Asa da Palavra, em que Luisa Silva discute com os hosts mais umas dez “camadas” desse livro. Para refletir por mais semanas e semanas…

  • Top 10 - Categoria: Pensamento Crítico

    Tem livro aqui que nem terminei ainda, mas já entraram para a lista!! Rápido e Devagar - Duas Formas de Pensar - Daniel Kahneman - https://amzn.to/4fatDcT O Andar do Bêbado - Como o acaso determina nossas vidas - Leonard Mlodinow - https://amzn.to/4cJDGUA Como Mentir com Estatística - Darrell Huff - https://amzn.to/3WqcXGV Nudge: Como tomar melhores decisões - Richard H. Thaler e Cass R. Sunstein - https://amzn.to/4f8dIM8 Todo Mundo Mente - Seth Stephens-Davidowitz - https://amzn.to/3WaJi3a 21 lições para o século 21 - Yuval Noah Harari - https://amzn.to/3zE9J9F Pense de novo: O poder de saber o que você não sabe  - Adam Grant  - https://amzn.to/46as36L Previsivelmente irracional: As forças invisíveis que nos levam a tomar decisões erradas - Dan Ariely  - https://amzn.to/3LyYJgp O mundo assombrado pelos demônios - Carl Sagan - https://amzn.to/4fats0X Factfulness: O hábito libertador de só ter opiniões baseadas em fatos - Hans Rosling - https://amzn.to/4bSHn98

  • TOP 10 - Categoria: Ficção escrita por Mulheres

    10 livros de ficção de escritoras mulheres para refletir sobre…  1 - Véspera - Carla Madeira - https://amzn.to/3W6Czaf  (…sobre o arrependimento…) 2 - Box Tetralogia Napolitana - Série A amiga genial - Elena Ferrante - https://amzn.to/468ON6S  (… sobre a amizade…)  3 - Americanah -   Chimamanda Ngozi Adichie  -  https://amzn.to/3Lueupc  (… sobre o preconceito…) 4 - O Conto da Aia - Margaret Atwood - https://amzn.to/3WbyQZ4 (…sobre ser mulher…) 5 - O Acontecimento - Annie Ernaux - https://amzn.to/46d0yt1  (… sobre o aborto…)  6 - Tudo é Rio - Carla Madeira - https://amzn.to/4cJod6P  (…sobre o perdão…) 7 - É assim que Acaba - Colleen Hoover - https://amzn.to/3zWS5xW  (…sobre relacionamentos abusivos…) 8 - Cinderela Chinesa - Adeline Yen Mah - https://amzn.to/3S7dJGf  (…sobre a superação…) 9 - A Trança - Laetitia Colombani - https://amzn.to/3zUePi5  (… sobre a esperança…) 10 - Quarto de despejo - Diário de uma favelada - Carolina Maria de Jesus - https://amzn.to/3W6CUKi  (…sobre a pobreza…) Foi um desafio escolher uma única palavra para falar sobre o que é cada um desses livros… E nem sei se escolhi a melhor para cada um. Mas espero que tenha pelo menos despertado a curiosidade!

  • TOP 10 - Categoria: Autodesenvolvimento

    Essa foi uma lista difícil de montar, porque já li muitos livros de autodesenvolvimento, e mesmo aqueles que eu não gostei muito ensinaram alguma coisa... Mas vamos lá! 1 - Hábitos Atômicos: um Método Fácil e Comprovado de Criar Bons Hábitos e se Livrar dos Maus - James Clear - https://amzn.to/4f9b5tc 2 - Nação dopamina: Por que o excesso de prazer está nos deixando infelizes e o que podemos fazer para mudar - Dra. Anna Lembke - https://amzn.to/4cK1lUX 3 - Mindset: A nova psicologia do sucesso - Carol S. Dweck, phD - https://amzn.to/3S9ze9n 4 - A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade - Morgan Housel - https://amzn.to/3W6lai6 5 - Garra: O Poder da Paixão e da Perseverança - Angela Duckworth - https://amzn.to/4cJsmb4 6 - Desistir: é Libertador Saber Quando se Afastar - Annie Duke - https://amzn.to/3Wo05kz 7 - Por que os generalistas vencem em um mundo de especialistas - David Epstein - https://amzn.to/3zLXAQc 8 - Essencialismo: A disciplinada busca por menos - Greg McKeown - https://amzn.to/3Y8uiWa 9 - Flow: A psicologia do alto desempenho e da felicidade - Mihaly Csikszentmihalyi - https://amzn.to/4dTf2Bw 10 - Comece pelo porquê: Como grandes líderes inspiram pessoas e equipes a agir - Simon Sinek - https://amzn.to/3Lr95yT

  • GARRA: O poder da Paixão e da Perseverança - Angela Duckworth

    Talento ou Esforço? Segundo Angela Duckworth, em seu livro “ GARRA: O poder da Paixão e da Perseverança ”, o esforço e trabalho duro são mais importantes que talento. Para fazer o ponto, ela traz diversos estudos científicos, uma espécie de fórmula para o sucesso, e dicas de como aumentar a própria garra.  A tal fórmula faz bastante sentido:  TALENTO X ESFORÇO = HABILIDADES HABILIDADE X ESFORÇO = RESULTADOS É mais ou menos assim: talento sozinho não tem muita funcionalidade. Mas quando combinado ao esforço, constrói habilidades. Por sua vez, habilidades, combinadas a mais esforço, geram resultados. A ideia é que o esforço continua gera o aprimoramento continuo (como no conceito japonês “ kaizen ”).     Mas como aumentar a própria garra? Segundo a autora, o segredo está em ter uma visão clara de onde se quer chegar - e dividir essa meta em desafios menores, dando todos os dias os passos na direção correta (a boa e velha disciplina!).   O que eu mais gostei no livro foi o conceito de prática deliberada . A autora recomenda escolher um aspecto daquela sua meta maior que seja especialmente difícil para você - algo em que o esforço necessário seja maior que o seu atual nível de habilidade. Aí, colocar um objetivo específico de melhoria, e focar só esse ponto, até que a sua “inabilidade consciente” se torna “habilidade inconsciente”.   Esse tipo de prática é importante para ajudar a te tirar do piloto automático. Percebi isso quando terminei minha formação de professora de Yoga, em 2019. Por meses, fazia exatamente a mesma prática ( Ashtanga Vinyasa ), sem muita dificuldade. Foi só quando baixei um app ( Down Dog ) e comecei a mudar as configurações da minha prática, que percebi onde precisava focar para continuar me desafiando.     Sou suspeita para indicar esse livro - li super rápido, concordando com praticamente tudo. Talvez porque (e sem falsa modéstia aqui) meu maior talento seja justamente ser disciplinada e esforçada…

  • Micro-Hábitos: Pequenas Mudanças que Mudam Tudo - BJ Fogg

    Corri 300km esse ano. Não fiz nenhuma maratona - na verdade, o máximo que corri em um dia foram 5km (e foi só uma vez). Mas corri quase todos os dias, qualquer coisa entre 1km e 3km. E assim, de km em km, cheguei nos 300. Fazia tempo que eu não corria com frequência. Entre pandemia e maternidade, “esqueci” o que é uma academia. A motivação nunca desapareceu por completo: fazia uma ou outra prova de rua, mas sem muito treino, tentando recuperar o ritmo na semana anterior à prova (o que é claro que não dava muito certo). O que faltava era a disciplina de correr um pouquinho todos os dias: um micro-hábito. No livro “Micro-Hábitos: Pequenas Mudanças que Mudam Tudo”, o pesquisador e PhD de Stanford BJ Fogg traz uma série de dicas para criar hábitos, e a principal delas é: comece pequeno. Pode ser correndo 100metros (eu recomecei com 500m em meio a caminhadas um pouco mais longas), pode ser fazendo uma única flexão, pode ser lendo duas páginas de um livro. O que quer que seja, quanto menor, mais fácil será - e quanto mais fácil, mais você consegue fazer. Gostei da abordagem do autor sobre a criação (ou mudança) de comportamento, que ele apresenta através de uma “fórmula”: Comportamento = Motivação + Habilidade + Prompt - Motivação é desejo de fazer alguma coisa - pode funcionar por um tempo, mas pode também sumir de um dia pro outro. Quem nunca abandonou a dieta na quinta-feira ou a meta de ano novo antes do fim de janeiro? - Habilidade é a capacidade de fazer alguma coisa. Aqui vale tanto a capacidade física, quanto ter as condições ambientais. Eu mesma só consigo correr porque tenho esteira no prédio. Se tivesse que ir até uma academia, não conseguiria encaixar a corrida na minha rotina matinal. Talvez o meu desafio tivesse que ser fazer polichinelos! - Prompt é o estímulo, o “empurrãozinho” que ajuda a fazer o comportamento acontecer. No meu caso, deixo a roupa de corrida e o tênis separados no dia anterior, ao lado da chaleira onde faço meu chá. Não tem como não ver, e terminar meu chá depois a meditação funciona como o “momento-âncora” que me “empurra” pra corrida. Por fim, ele fala sobre a importância de comemorar. Pode ser um “Yes!”, pode ser uma pose de super-heroína no espelho (adoro essa!) - qualquer coisa que dê aquela injeçãozinha de dopamina para ajudar a reforçar o hábito! Se eu recomendo o livro? Depende. Apesar de ter gostado do “método”, não curti muito a leitura. Talvez por ser muito “passo-a-passo”, talvez porque alguns exemplos muito micro - tipo passar fio dental em um único dente! - não tenham falado muito comigo. Mas para quem precisa começar um hábito novo e não sabe muito como começar, acho que vale, sim! Link para compra: https://amzn.to/4bXaMQp

  • Nudge - Richard H. Thaler & Cass R. Sunstein

    Nem sempre é fácil fazer as escolhas que são melhores pra gente. Normalmente, agimos no piloto automático, operando com o System 1 (o Sistema Automático), sem nem “perguntar” ao System 2 (o Sistema Racional) se aquela decisão é correta ou a melhor para nós.  Às vezes, precisamos de um empurrãozinho na direção certa... Esse “empurrãozinho” (em inglês, “Nudge”) é o tema desse livro de Richard H. Thaler (ganhador do Nobel de Economia em 2007) e Cass R. Sunstein (professor de Direito de Harvard).   Logo no início do livro, os autores trazem um caso fictício, mas muito interessante, sobre o poder dessas influências, discutindo qual a melhor forma de organizar as comidas na cafeteria das escolas. Será que as mais saudáveis deveriam estar mais acessíveis? Ou isso seria uma atitude paternalista, e o melhor seria deixar as comidas de forma aleatória? Ou ainda, organizar para maximizar os lucros da cafeteria?  Essas decisões mudam a “arquitetura da escolha”, influenciando o contexto em que as pessoas tomam decisões. E todos nós somos, de alguma forma, “arquitetos da escolha”. Nas nossas casas, podemos deixar os chocolates em um armário de difícil acesso, atrás dos copos de cristal, e as maçãs já lavadas bem em cima da bancada.  No mundo do trabalho, podemos influenciar as decisões dos outros também através da “arquitetura”, seja no design de um questionário, seja onde queremos que os produtos estejam em um supermercado. Ou como apresentamos dados em um gráfico, como elencamos as opções para que os outros tomem decisões. Não existe design neutro. São diversos exemplos - reais ou de experimentos acadêmicos - sobre como essa arquitetura da escolha funciona. O mais famoso (e engraçado) é o do aeroporto de Amsterdam, que colocou “moscas” nos mictórios - o empurrãozinho que os homens precisavam para aumentar a mira e reduzir a sujeira nos banheiros. O livro fala ainda dos nossos vieses, de consentimento presumido ou explícito, opções “default”, e diversas formas como podemos usar os “empurrõezinhos” para tomarmos decisões melhores para nossa vida. Mas não vou contar, porque queria atiçar a sua curiosidade e dar o “empurrãozinho” que você precisava para ler esse livro.  PS: Li em inglês, então não sei quais as traduções “oficiais” dos termos que cito aqui. Caso alguma termo esteja errado, é só avisar. Link: https://amzn.to/4eju0Bj

  • LISTA DE LIVROS

    Todos os livros do blog, aqui em ordem alfabética!

  • A Psicologia Financeira - Morgan Housel

    O que é suficiente pra você? Essa é a principal reflexão que fica após a leitura de “A Psicologia Financeira”, do autor americano Morgan Housel. Falamos muito sobre Soft Skills, as habilidades do profissional do futuro - Adaptabilidade, Inteligência Emocional, Criatividade, etc - mas sempre do ponto de vista do que as empresas precisam de nós. Dificilmente pensamos em habilidades pelo ponto de vista do indivíduo: os soft skills que que precisamos para a nossa vida. E talvez a “inteligência financeira” seja a primeira dessa lista. As pessoas têm relações diferentes com o dinheiro. Dependendo de quando e onde você nasceu, se você viveu inflação quando estava crescendo, se você saiu da faculdade durante uma recessão - tudo isso vai determinando o seu modelo mental e a sua relação com o dinheiro. Esses modelos mentais criam raízes tão fortes que são inúmeros os exemplos de pessoas que ficam ricas jogando futebol, ganhando na loteria ou participando de reality shows que - em poucos anos - estão de volta à situação financeira original. Ou pessoas que conseguiram quebrar barreiras e chegar à faculdade, cresceram na carreira, ganharam bastante dinheiro - e de repente, se veem sem nada. Segundo o autor, construir um patrimônio tem menos a ver com quanto você ganha, e mais com quanto você consegue economizar. Em vez de tentar ganhar mais, as pessoas deveriam tentar gastar menos. É claro que existem necessidades básicas (e gente que não chega a ganhar nem o suficiente para isso). Mas - atendidas essas necessidades - as pessoas gastam mais para se exibir do que porque realmente precisam de algo; mais por inveja (ou para gerar inveja) do que por um real desejo. O que é suficiente para você? Talvez a lição mais importante do livro seja essa: “O valor da sua riqueza depende do quanto você precisa.” Se você liga menos pra o que os outros pensam, é possível ser feliz com menos dinheiro (e carros, e bolsas, e sapatos…). A segunda lição, é claro, é sobre a mágica dos juros compostos. Exatamente como na construção de hábitos, um pouquinho todo dia faz uma grande diferença no final. E pode te dar a liberdade financeira que todo mundo gostaria de ter para poder decidir o que fazer com o seu tempo… PS: O autor fala também sobre o papel da sorte - de “nascer no CEP certo” a fazer o gol quando o olheiro estava olhando. Vale ler para revisarmos - também - a nossa noção de mérito e o quanto consideramos (ou não) o papel da sorte no nosso storytelling. Link para compra: https://amzn.to/4c2XJg2

©2024 por Fernanda M Schmid

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