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  • Seja mais feliz, aconteça o que acontecer, Tal Ben-Shahar

    “Há apenas dois tipos de pessoas que não vivenciam emoções dolorosas como tristeza, raiva, frustração, inveja ou ansiedade: os psicopatas e os mortos.” A frase é do livro "Seja mais feliz, aconteça o que acontecer", do Tal Ben-Shahar, professor de Harvard e um dos pioneiros da Psicologia Positiva. Quando falo que estudo e tenho um podcast sobre felicidade, muita gente ainda associa o tema à positividade tóxica — aquele otimismo de posts do Insta, ou de quem está “encerrando um ciclo” no LinkedIn. Mas a verdade é que felicidade não é sobre estar sempre bem. É sobre estar inteiro, mesmo quando você não está bem. E, para estar inteiro, Tal propõe um caminho em cinco dimensões, que ele resume no acrônimo SPIRE: (S) Espiritual: viver com atenção plena e propósito. (P) Físico: cuidar do corpo, com movimento e descanso. (I) Intelectual: exercitar a mente, aprender, ler, criar. (R) Relacional: nutrir conexões que nos nutrem — e também apreciar a própria companhia. (E) Emocional: permitir-se sentir tudo, inclusive as emoções mais dolorosas. E se esse é o caminho, o primeiro passo sem dúvida é se permitir sentir não só felicidade, mas todo o spectrum de emoções humanas. E lembrar que estar triste - ou nervoso, ou ansioso - não é um sinal de fraqueza, mas sim um lembrete de que estamos vivos (e não somos psicopatas!!!). PS: Esse é um dos livros que mais recomendo pra quem me pergunta por onde começar a conhecer mais sobre Psicologia Positiva. Tem excelentes referências científicas, mas é uma leitura leve e divertida. Quem gostou do keynote dele no Mind Summit, vai adorar! Link: https://amzn.to/4oysUqc

  • A Ciência da Felicidade, Sonja Lyubomirsky

    É possível ser mais feliz? A ciência diz que sim — e The How of Happiness (em português, "A Ciência da Felicidade"), de Sonja Lyubomirsky, mostra exatamente como. Baseado em anos de pesquisa com milhares de pessoas, o livro revela que 40% da nossa felicidade depende das nossas atitudes e escolhas diárias — ou seja, está em nosso poder mudar a forma como pensamos e agimos. Entre tantos livros sobre Psicologia Positiva, este se destaca por ser o mais prático e direto: perfeito para quem quer saber o que fazer para ser mais feliz, sem precisar se aprofundar demais na ciência por trás. Lyubomirsky apresenta 12 atividades cientificamente comprovadas para aumentar a felicidade: 1 - Praticar gratidão 2 - Cultivar otimismo 3 - Evitar comparações sociais 4 - Ser gentil e ajudar os outros 5 - Nutrir relacionamentos positivos 6 - Desenvolver estratégias para lidar com o estresse 7 - Aprender a perdoar 8 - Aumentar o “flow” (engajamento total) 9 - Saborear os momentos de alegria 10 - Estabelecer e se comprometer com metas 11 - Praticar espiritualidade 12 - Cuidar do corpo e da mente, através de atividade física e meditação Muitas das dicas que ela traz a gente já falou sobre, lá na primeira temporada do podcast Felicidade dá Trabalho! Não preciso nem dizer que os meus preferidos são o 10 e o 12, né? Mas gostei de ver formas de aplicar algumas outras, que para mim são mais difíceis (tipo... melhor não falar!). The How of Happiness é leitura essencial para quem quer parar de buscar fórmulas mágicas e começar a aplicar o que a ciência já sabe sobre ser feliz. O link do livro está em inglês, porque a edição em português parece estar esgotada! https://amzn.to/4n0x3RS #Felicidade #PsicologiaPositiva #BemEstar #Autoconhecimento #SonjaLyubomirsky #FelicidadeDaTrabalho

  • Florescer, Martin Seligman

    Tradicionalmente, o objetivo da psicologia é aliviar o sofrimento humano. Já o propósito do movimento da Psicologia Positiva , liderado por Martin Seligman, é diferente: elevar o padrão da condição humana . Não se trata apenas de curar a dor, mas de construir uma vida que vale a pena ser vivida. Em Florescer , o bem-estar  ocupa o centro do palco. A felicidade (ou Emoção Positiva) passa a ser apenas um dos cinco pilares da Psicologia Positiva — junto com engajamento, relacionamentos, propósito  e realização . É o modelo PERMA , base para uma vida de realização profunda (quem acompanha o meu podcast Felicidade dá Trabalho com certeza já ouviu bastante a respeito). Florescer  é um livro bastante acadêmico , repleto de referências científicas e relatos de estudos que conectam a Psicologia Positiva a resultados concretos. Um dos mais marcantes é a relação entre otimismo e redução do risco cardiovascular : pesquisas apontam que pessoas otimistas tendem a cuidar mais da saúde, ter redes de apoio mais fortes e reagir melhor ao estresse, evitando picos de cortisol — fatores que podem ajudar a proteger o coração. Se a relação é causal ou só correlacional, não sei - por via das dúvidas, melhor ser otimista. Seligman também fala também no livro sobre o MAPP – Master of Applied Positive Psychology , programa de mestrado em Psicologia Positiva Aplicada da UPenn, que já entrou para a minha wishlist.  Só falta conseguir ir até Philadelphia  uma vez por mês 🛫. #PsicologiaPositiva #PERMA #Flourish #BemEstar #dicadeleitura

  • The Broken Rung, Ellingrud, Yee & Martínez

    A culpa não é (só) do teto de vidro. Quando falamos da presença de mulheres no mercado de trabalho, quase sempre pensamos no teto de vidro  — a barreira invisível que impede a chegada ao topo. Mas pouco se fala do “degrau quebrado”  ( The   Broken Rung ), conceito que dá título ao livro de Kweilin Ellingrud, Lareina Yee e María del Mar Martínez, da McKinsey. Esse degrau é a primeira promoção a um cargo gerencial. Para cada 100 homens promovidos, apenas 81 mulheres são promovidas. É nesse primeiro passo da carreira que muitas já começam a ficar para trás. Sem a promoção, elas deixam de acumular o chamado “capital de experiência”  - as habilidades, aprendizados e sabedoria que se desenvolvem no trabalho. O resultado é um atraso que se acumula ao longo da carreira. Os motivos? Critérios de promoção pouco transparentes, menor visibilidade em projetos estratégicos e estereótipos que penalizam quem não se encaixa no modelo “ideal” (que inclui ser competente, mas também “agradável”).  A maternidade intensifica esse desafio porque ainda é vista por muitos como um “desvio” da trajetória profissional. Mulheres enfrentam o chamado motherhood penalty (" penalidade materna "): salários menores, menor chance de promoção e a percepção de que estão menos disponíveis ou comprometidas.  Além disso, períodos de licença e a necessidade de conciliar múltiplos papéis reduzem a visibilidade e as oportunidades de assumir projetos estratégicos — justamente aqueles que acumulam o tão necessário capital de experiências. É claro que políticas públicas e iniciativas das empresas podem ajudar a resolver essa questão. Mas como não dá pra esperar, as autoras deixam uma série de dicas para as mulheres, como escolher empresas que invistam em desenvolvimento; buscar sponsors  (não apenas mentores); e garantir que seu trabalho e seus resultados sejam visíveis, falando sobre o que você está fazendo e se posicionando nas reuniões. Recomendo a leitura, tanto para quem está buscando aquela primeira promoção, quanto para líderes que podem começar a enxergar esse degrau quebrado - e tomar as ações necessárias para consertá-lo.   Link para comprar: https://amzn.to/47WdVAN

  • Coisa de Rico, Michel Alcoforado

    O que realmente significa ser rico no Brasil — e por que esse livro está repercutindo tanto? Depois de muita expectativa, finalmente chegou em casa o novo livro do  Michel Alcoforado , “Coisa de Rico”. Parei tudo e devorei o livro, óbvio. O livro mostra, com humor e um olhar antropológico beeeeeem afiado, que “ser rico” no Brasil nunca é só sobre ter dinheiro. É sobre códigos sociais, pertencimento e, principalmente, comparação: sim, sempre existe alguém mais rico do que você. Pra mim, o melhor do livro é a forma como Michel conta como “se infiltrou” no mundo dos ricos, e como finalmente foi aceito ao ser nomeado o “antropólogo do luxo”. Ah, e enxergar, nos personagens descritos, nossos amigos, colegas, vizinhos e - como não assumir - até mesmo comportamentos meus?! Acho que é bem daí que vem o sucesso do livro. Michel escancara os códigos das elites, e ao nos enxergarmos nas histórias, ganhamos consciência - e queremos saber mais… Recomendo muito a leitura!!!  PS: Diversos momentos do livro me lembraram da série The Gilded Age, e do escândalo gerado por Society as I Have Found It, de Ward McAllister. A série mostra a elite de NY se reinventando, com o dinheiro mudando de mãos, e os desafios dos novos-ricos para pertencer. Recomendo também!!! Link:  https://amzn.to/4lQB9LW #coisaderico   #livros   #dicadeleitura

  • Manifesto Antimaternalista, Vera Iaconelli

    Como a maternidade impacta a identidade profissional das mulheres? Essa é uma das perguntas centrais da minha tese de mestrado — e recentemente me levou à leitura de Manifesto Antimaternalista, da psicanalista Vera Iaconelli. O livro provoca ao afirmar que o que chamamos de “instinto materno” é, em grande parte, uma construção social — um discurso que naturaliza a ideia de que cuidar é um destino exclusivamente feminino, isolando a mulher e limitando sua atuação profissional. Concordo que o cuidado, embora muitas vezes invisível, é trabalho. E que a sobrecarga materna não é uma questão individual, mas estrutural, com impacto direto na equidade de gênero e na retenção de talentos no mercado de trabalho. Também concordo que precisamos avançar em políticas que valorizem o cuidado como responsabilidade coletiva: parentalidade ativa, redes de apoio, flexibilidade real. Mas não acredito que possamos reduzir a maternidade a uma construção social, como a autora propõe. A maternidade envolve dimensões biológicas, culturais e históricas — e quanto mais estudamos o cérebro humano, mais evidente fica a complexidade desse momento na vida (e no corpo) da mulher. A cada entrevista que faço com mães, percebo como essa redução da maternidade a um fenômeno apenas social (ou apenas biológico) só reforça a pressão sobre elas.  As mães sentem a pressão social para serem "mães perfeitas", a responsabilidade de cuidar de um outro ser humano e ao mesmo tempo se manterem ativas e crescendo profissionalmente. Mas sentem também as mudanças no corpo, nos hormônios, no sono e nas suas prioridades.  Os pontos trazidos por Iaconelli têm um papel fundamental ao trazer à tona o papel da sociedade, do Estado e até mesmo das empresas na forma como tratamos a maternidade. Mas terminei a leitura com a sensação de que o "antimaternalismo", embora necessário como provocação, pode adicionar ainda mais camadas à já intensa carga emocional e física da maternidade. Recomendo a leitura para quem se interessa por questões de equidade de gênero (em especial para quem quer entender mais sobre os muitos recortes de raça e classe social e raça), mas já aviso que é uma leitura bastante densa e acadêmica!  Link: https://amzn.to/3IiALIb

  • Potencial Oculto, Adam Grant

    Talento ou Esforço? Esforço, sempre. “Potencial Oculto”, do Adam Grant, é mais um livro que defende que sucesso é resultado muito mais da perseverança e da motivação do que do que de um QI alto ou de uma super aptidão ou talento inato.  O livro vai um pouco além, e fala sobre a importância de dar oportunidades e de criar ambientes inclusivos.  O autor traz exemplos reais, como o caso do engenheiro, filhos de trabalhadores rurais imigrantes, que demorou quase 10 anos para conseguir trabalhar na NASA. E, já lá dentro, mais 6 para conseguir ser aprovado para virar astronauta e - outros 5 anos depois - conseguir ir para o espaço.  O que mais gostei no livro? A importância que ele dá para a coragem de sair da zona de conforto e de cometer erros. Afinal, só assim aprendemos, ganhamos autoconfiança e aceleramos o nosso desenvolvimento pessoal, liberando o tal “potencial oculto”. Pra mim, não é o melhor livro do Adam Grant (recomendo “Pense de Novo”), mas é um leitura fácil, e pode dar aquele empurrãozinho na motivação!   Link: https://amzn.to/3GlqCtG

  • Identidade de Carreira, Herminia Ibarra

    “E se eu estiver desperdiçando tudo o que construí até aqui?” Essa é uma das perguntas mais comuns entre quem pensa em mudar de carreira - e um dos maiores bloqueios também. Muita gente permanece em empregos ou caminhos que já não fazem sentido por medo de jogar fora anos de dedicação. Mas talvez esse medo esteja baseado em um mito: o de que precisamos primeiro descobrir quem realmente somos  para, só então, agir. Herminia Ibarra, professora da London Business School e uma das maiores referências em liderança e transições de carreira, propõe o contrário:  A clareza vem da ação, não da introspecção. No livro “ Identidade de Carreira” , ela mostra que não existe um "eu verdadeiro" esperando ser descoberto. Temos vários eus possíveis , e só conseguimos acessá-los ao viver experiências diferentes. A transição de carreira não é uma linha reta, mas é uma estrada cheia de curvas, paradas, e reinvenções. Ibarra identifica 3 estratégias críticas  em processos de mudança bem-sucedidos: Experimentar novas atividades , como projetos temporários ou freelas — mas sem se comprometer de imediato . Interagir com novas pessoas  desses outros mundos, que ampliam nossa visão e nos dão uma ideia de como seriam essas outras possibilidades. Observar como nos sentimos  em cada nova vivência, entendendo o que ressoa ou não com quem estamos nos tornando. Ela traz exemplos reais e impactantes, da executiva de tecnologia que tornou consultora de desenvolvimento organizacional ao do um psiquiatra que se tornou monge budista. E mostra que há momentos em que as janelas de oportunidade se abrem  — logo após um curso, ao completar uma idade marcante, ao sair de uma empresa… A gente só precisa saber reconhecer essas brechas pra aproveitar. Se você sente que já não cabe mais na carreira que tem, talvez seja hora de parar de procurar o "plano ideal" e começar a experimentar .É na prática que novos caminhos e novas identidades começam a ganhar forma. Link: https://amzn.to/44ccBaN

  • Felicidade por Acaso, Daniel Gilbert

    Você sabe o que vai fazer o seu “EU” do futuro feliz? Em “Felicidade por Acaso”, Daniel Gilbert, professor de psicologia de Harvard, defende que não, não sabemos.  Combinando insights e pesquisas de filosofia, neurociência e economia comportamental, Gilbert defende que a forma como fazemos previsões sobre nosso futuro está errada.  Isso porque a nossa imaginação sobre como será o futuro se baseia nas nossas experiências passadas. Mas a nossa memória é muito menos precisa do que a gente gostaria. Esquecemos alguns detalhes e preenchemos (inventamos, mesmo) outros pra preencher as lacunas. Lembramos muito mais de momentos fora do comum (tipo onde você estava no 11 de setembro de 2001?) do que de momentos comuns (onde você estava em 11 de setembro de 2021?).  Em resumo: tomamos decisões fazendo previsões em cima de uma “base de dados” distorcida. Erramos na intensidade, na duração e até mesmo ao imaginar o que irá nos nos fazer felizes no futuro.  A solução que ele traz para esse nosso “erro cognitivo” é tomar decisões ouvindo conselhos de outras pessoas, que passaram por situações semelhantes. E na dúvida, arriscar. É melhor se arrepender de ter feito do que não ter feito, porque aprendemos mais com os erros do que com a falta de ação.  O livro é muito bom. O estilo do autor é descontraído, os exemplos são práticos e os dados vêm de estudos sólidos. Mas tem um ponto que eu não consigo compreender: segundo o autor, ter filhos não traz felicidade!!! Para justificar essa opinião, ele traz resultados de diversos estudos, que “provam” que a felicidade conjugal é maior entre casais sem filhos - e vai diminuindo conforme a idade dos filhos, até que começa a melhorar quando os filhos saem de casa.  Como mãe de duas meninas (uma delas de apenas dois meses), eu até entendo que o falta de sono de qualidade, as despesas astronômicas e a falta de tempo para fazer outras coisas. Mas dizer que filhos diminuem a felicidade?  Disso ele não conseguiu me convencer… LINK: https://amzn.to/4kEyGo4

  • Contágio, Jonah Berger

    Esse é um livro que eu gostaria que fosse atualizado.  No livro Contágio , Jonah Berger, professor de Marketing em Wharton, explica a ciência por trás da popularidade de alguns conteúdos (ou por que algumas coisas viralizam e outras são total flop).   Segundo ele, as ideias “contagiosas” são aquelas que contêm alguns ingredientes em comum, que ele resume com o acrônimo STEPPS: S - Social Currency: o conteúdo vale como uma “moeda social”, ou seja, faz a pessoa que compartilha parecer esperta, interessante, cool. É só pensar na coleguinha que manda as coisas no grupo do zap antes mesmo de ler (ou checar se a notícia é fake). T - Triggers: a ideia está ligada a algum gatilho mental, que ativa a lembrança - você pode até preferir Coca, mas falou Pipoca, você pensa em… E - Emotion: Emoções fortes, positivas ou negativas, fazem a gente compartilhar mais. Quem não encaminhou a campanha da Boticário com o filho adolescente? P - Public: As pessoas copiam o que vêem, e de repente está todo mundo bebendo em copo Stanley. P - Practical Value: Se a informação é útil, as pessoas naturalmente compartilham pra ajudar umas às outras. Se for resumida em bullet points, melhor ainda (isso não tá no livro, mas posso apostar que tem base estatística).  S - Stories: As pessoas não lembram de fatos, mas histórias. Aposto que você não lembraria da plataforma de investimentos se não fosse pela Bettina, que transformou 1.000 Reais em um milhão? A lição aqui vale pra tudo: produto, marca pessoal, causa ou conteúdo. O livro é excelente, e os princípios apresentados são muito válidos.  Mas porquê então eu queria que o livro fosse atualizado? Porque ele é de 2013. O Insta, apesar de ser de 2010, nem foi citado (e só depois da aquisição pelo FB é que realmente começamos a ver os algoritmos em ação). Quanto as plataformas distorcem e manipulam o que vemos? Mesmo aqui, quantos posts compartilhados pelos seus amigos nunca chegam em você, porque contém um link externo ou foram postados na hora errada? Será que se seu feed fosse alimentado pelo “boca-a-boca” ele seria igual?     Enfim… Como boa marketeira, apaixonada pela ciência do comportamento humano, adoraria ler “Contágio Versão 2025”.   Link: https://amzn.to/4jAE8a7

  • Seja Mais Feliz, Tal Ben-Shahar

    Nunca desperdice uma boa crise! Essa é, provavelmente, a melhor lição do livro “Seja Mais Feliz”, de Tal Ben-Shahar. Com base em diversos estudos de Psicologia Positiva, o autor, que lecionou um dos cursos mais populares de Harvard sobre o tema, traz diversas dicas para ajudar você a cultivar a felicidade.  Separei as minhas 5 preferidas: 😊 Tenha Rituais Diários: a rotina e a disciplina nutrem não apenas nossa produtividade, mas também nosso bem-estar. Se envolver atividade física e dormir sempre no mesmo horário, melhor ainda!  😊 Estabeleça Metas Realistas: Ter metas desafiadoras, mas alcançáveis, ajuda a definir um rumo para nossa vida. E dividir a meta em etapas menores cria uma sensação diária de realização e evolução.  😊 Envolva-se em Atividades Significativas: Talvez seu trabalho não seja exatamente algo super inspirador… Tudo bem: use seu tempo livre para hobbies ou atividades que se alinhem com seus valores e paixões. Isso aumenta seu senso de propósito. Eu amo ler, e inspirar pessoas a lerem mais me motiva a escrever sobre livros.  😊 Pratique a Gratidão: Eu sei - o excesso de  hashtag#gratiluz  deixou esse tema meio “bregonildes”, como diz uma amiga querida. Mas acho que é menos sobre positividade tóxica e mais sobre saber olhar para o presente e valorizar aquilo que temos, fizemos e somos.  😊 Aprenda com os Desafios: Esse é o meu preferido! Todo obstáculo é uma oportunidade de crescimento. Refletir sobre desafios e erros do passado leva a uma maior resiliência e sabedoria. É aquela história de cair 5 vezes, e levantar 6 - cada vez mais forte! Não podemos evitar toda crise, mas podemos sair melhores dela!  Ele traz muitas outras dicas, como a importância da prática de autocompaixão ou de cultivar relacionamentos, e da importância do equilíbrio entre o curto e o longo prazo. Afinal, felicidade não é a pura busca pelo prazer imediato, nem o eterno adiamento da recompensa (“vou me esgotar agora para ser feliz no futuro!”).  A grande lição do livro é que a felicidade pode ser praticada e desenvolvida de forma consciente, assim como qualquer outra habilidade. Talvez a gente só precise de conhecimento (e autoconhecimento!). E isso esse livro traz!  Link Livro (português): https://amzn.to/4e0yxrM Link Audible (inglês): https://amzn.to/3XtO3p1

  • Positividade, Barbara Fredrickson

    Alegria, amor, diversão, serenidade, gratidão… Quantas emoções positivas você consegue listar? Estamos tão treinados pra reconhecer tudo que sentimos de “ruim”, que às vezes é difícil perceber (e cultivar) aquilo que nos faz bem.  No livro Positividade, Barbara Fredrickson, professora e pesquisadora da Universidade da Carolina do Norte e uma das maiores especialistas do mundo em emoções, fala sobre as 10 emoções positivas que mais experimentamos. Além das que eu citei lá em cima, ela destaca também interesse, esperança, orgulho, inspiração e admiração.  Nunca tinha pensado em algumas delas como “emoções positivas”. Por exemplo, INTERESSE - que ela define como curiosidade genuína, vontade de explorar e aprender. Achava que isso era mais uma “característica” ou parte da personalidade. Mas gostei da inclusão: sendo super curiosa, adorei perceber (de forma consciente - o inconsciente já sabia!) que esses momentos de descoberta também são momentos de felicidade.    Outra coisa que gostei muito no livro foi o “Positivity Ratio”: segundo a autora, devemos cultivar emoções na razão de 3:1 - três emoções positivas para cada uma negativa.  Afinal, as emoções negativas também podem ser extremamente úteis. O medo nos ajuda a evitar riscos. A insegurança pode nos preparar melhor pra uma apresentação. A raiva (quando bem canalizada) funciona como combustível pra lutar contra injustiças. Pois é - o caminho da felicidade não é viver a vida em modo Pollyanna 24 horas por dia, mas sim viver com esse “desequilíbrio”, com mais emoções positivas que negativas.  Então não custa saber reconhecer e apreciar as nossas emoções positivas pra manter essa razão sempre pendendo pro lado positivo, né?

©2024 por Fernanda M Schmid

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